14
REVISTAUNIMEDBR . N
o
18 . Ano5 . Ago/Set | 2015
NOALVO
lidar com o ser humano, pois o
paciente quer ser cuidado por
mãos carinhosas. Sevocênão fi-
zer omelhor de si, com paixão,
não está seguindo seu juramen-
toprofissional", opina.
A empolgação não é exclusiva
de quem ainda está no começo
de sua jornadaprofissional. Com
duas décadas de carreira, Jane
Pereira, gerente de enfermagem
do Hospital Unimed Piracicaba,
enxerga cada paciente como se
fosseummembrodasua família.
"Se tem um senhorzinho que
estoucuidado,pensoquepoderia
sermeupai.Cadacriançapoderia
ser meu filho, meu neto. Cuido
das pessoas commuito carinho",
diz. A dedicação motivou os
filhos Abrahão e Ana Júlia a
escolheremaáreadasaúde.Hoje
ele émédico; ela, fisioterapeuta.
"Isso me enche de orgulho,
pois sei que foi meu amor pela
profissão que os inspirou na
escolha", comemoraamãe.
Omêsdemaiode2015 represen-
tou ummarco na história da en-
fermeira Sônia Tono Chiarinoti,
colega de Jane no Hospital Uni-
med Piracicaba. Ela foi homena-
geada pela Câmara de Vereado-
res por seus 26 anos dedicados
PauloCesarSehn, presidentedaUnimedValedoCaí, falaaosprofissionaisna
SemanadaEnfermagemnoHospitalUnimedValedoCaí
MarianeHegerdeOliveira, da
UnimedGrandeFlorianópolis
EnfermeirosdaUnimedCampoGrande
"O enfermeiro de sucesso é
aquele que consegue sentir a
necessidade do outro. Os pa-
cientes se apegam às pessoas
que estão de branco na espe-
rança da sua cura, do alívio dos
seus sintomas, compalavras de
carinho", acredita. "Sem eles o
médico não iria conseguir, o
fardoépesado."
A técnica de enfermagem do
Hospital Unimed Florianópolis,
Mariane Heger de Oliveira, es-
colheu a profissão buscando se
tornar 'uma pessoa mais forte'
- o que seria necessário para a
menina que deixou a pequena
Campo Belo do Sul, de apenas
oitomil habitantes, para ganhar
a vida na capital. Ela sabia que
veriamuitas histórias pela fren-
te e teria que ser firme para de-
sempenhar seupapel. Com ape-
nas quatro anos de carreira, teve
uma grande lição: ser forte não
significaabrirmãodasentimen-
talismo. "A gente tem que fazer
a diferença na vida das pessoas.
Todo dia é um aprendizado. Te-
mos que ter sensibilidade para
