Revista Unimed - N° 18 - page 15

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Ago/Set | 2015 . N
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18 . Ano5 . REVISTAUNIMEDBR
melhor a esse paciente", expli-
ca. Para ela, é necessário tam-
bém saber lidar com os mo-
mentos difíceis como a perda.
"Isso é o quemaismexe com a
gente. É complicado. Você pre-
cisa estar bem consigomesma
e ser bem comprometida com
o que faz para não chegar e fa-
zer noautomático", ressalta.
O coordenador de Enfermagem
do Serviço de Pronto-Atendi-
mento de São Gonçalo, da Uni-
med Leste Fluminense, Eduardo
Cleveland, acredita que ser en-
fermeiro é estar sempre moti-
vado, mesmo nos momentos de
'tempestades'. "É cuidar dooutro
incondicionalmente,mesmoque
vocênuncaotenhavisto.Ésermos
anjos para que os pacientes sin-
tam-se protegidos. É enfrentar
longos e cansativos plantões,
abrindomãode feriados, finaisde
semana ou datas especiais", afir-
ma. "Enfermagem não se faz por
dinheiro,maspor amor. É reparar
em tudo e emmais alguma coisa
que ninguémmais repara no pa-
ciente. Essadeveria ser aessência
de todoenfermeiro."
Enfermeiros viram
personagensde livro
Os enfermeirosMarcosHenrique
PereiraeRenataCardosoAzevedo
à enfermagem, em alusão aoDia
Internacional do Enfermeiro, ce-
lebrado no dia 12. "Gosto de cui-
dar das pessoas que precisam
nomomento de dor, sofrimento.
Poder ajudar de algumamaneira
é muito gratificante. Não é para
qualquer pessoa", avalia. "A par-
te técnica é importante, mas vo-
cê tem que ter paciência, saber
orientar a família e ser tranquila.
Aspessoaspercebemquandovo-
cê fazoquegosta."
Para o cirurgião plástico Gus-
tavoMarques, doHospitalUni-
med Campo Grande, a relação
médico-enfermeiro é de extre-
ma importância para o pacien-
te. Épreciso ter uma boa cone-
xão entre os dois profissionais
para o serviço fluir bem. "É
através desse vínculo saudável
que a gente consegue seguir
adiante com a nossa profissão
e buscar melhorias na saúde.
Se um não estiver conectado
comooutro, nãovãoconseguir
atuar juntos", avalia o médico.
A gerente de enfermagem do
Hospital Unimed Vale do Caí,
Orizontina Maerker, destaca
que o profissional da enfer-
magem precisa estar sempre
trocando informações com a
equipe multidisciplinar. "É o
que fazagentecrescer, ter uma
bagagem maior para atender
MarcoseRenata, doHospitalUnimedCampoGrande, virarampersonagensde livro
"[Serenfermeiro]
écuidardooutro
incondicionalmente,
mesmoquevocê
nuncao tenha
visto. Ésermos
anjosparaqueos
pacientessintam-
seprotegidos. [...]
Enfermagemnãose
fazpordinheiro,mas
poramor."
EduardoCleveland,
coordenadorde
EnfermagemdoServiçode
Pronto-Atendimentode
SãoGonçalodaUnimed
LesteFluminense
virarampersonagensdo romance
EseFosseComigo?
, deWilsondos
Santos,umcuidadorqueacompa-
nhou seu paciente durante o pe-
ríodo de internação no Hospital
UnimedCampoGrande, em2011.
O livronarra ahistóriadeum ca-
sal que se separa após a esposa
descobrir uma traiçãodomarido,
mas, nomesmo dia, ele sofre um
grave acidente e fica paraplégico.
A obra conta, então, a rotina do
casal dentro da instituição. Com
osmesmos nomes, porém sobre-
nomesdiferentes, Renata,Marcos
e também uma fisioterapeuta fo-
ram homenageados com perso-
nagens no romance, relatando os
momentos de cuidados. "Muito
gratificante ver meu nome em
um livro, poissignificaquesomos
lembrados pelo bom trabalho
que fazemos", comenta Marcos.
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