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REVISTA UNIMED BR • N

o

19 • Ano 5 • Out/Nov | 2015

Atitude

Em comemoração

ao Dia do Médico,

em 18 de outubro,

confira curiosidades

da medicina

praticada em

tempos remotos – e

agradeça por viver

no terceiro milênio!

O

s antigos povos egípcios,

sumérios, chineses, gre-

gos e romanos presen-

tearam a humanidade com muitas

contribuições em vários ramos

da ciência e, como não podia ser

diferente, para a medicina. No en-

tanto, para chegarmos até os be-

nefícios que as tecnologias atuais

oferecem à nossa saúde, um longo

caminho teve de ser percorrido e,

claro, muitas pessoas foram co-

baias de experiências, tratamentos

e cirurgias que, hoje, seriam con-

sideradas insanas. Depois de ler

esta reportagem, você vai se sentir

muito satisfeito por ter de consul-

tar médicos no século 21!

E se o seu cabeleireiro

também fosse o seu

médico?

Quem realizava cirurgias no

período medieval era o bar-

beiro-cirurgião. Sim, o mesmo

sujeito que fazia barba e cabelo

era o responsável por amputar

membros em necrose por in-

fecção, tirar flechas do corpo

dos cavaleiros e arrancar den-

tes apodrecidos. Com um “pe-

queno” detalhe: tudo sem anes-

tesia ou assepsia!

A sangue frio

Até o século 19, os pacientes

costumavam desmaiar de dor e

desespero durante as operações.

Anestesia? Somente a partir de

1842, quando o norte-americano

Crawford Long convenceu um

paciente a cheirar uma toalha

embebida em éter até ficar in-

consciente. Ao acordar da cirur-

gia, ele estava sem um cisto no

pescoço. E o melhor: não sentiu

as dores da intervenção. Porém,

não tinha memória das últimas

horas. Com o tempo, o éter pas-

sou a ser utilizado como anesté-

sico e facilitou tanto a vida dos

cirurgiões como a dos pacientes.

Mais antigo do que andar

pra frente

Na era medieval, o exame de uri-

na era mais importante do que

examinar o próprio paciente.

Tanto que o símbolo da medici-

na da Idade Média é um frasco

com urina. Nesse período foram

escritos vários tratados médi-

cos demonstrando como a cor, a

densidade, os sedimentos, o odor

e o sabor da urina poderiam in-

dicar alguma enfermidade.

Medicina

à moda

antiga

Antigo

optômetro francês

Imagem: phisickcom