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Out/Nov | 2015 • N

o

19 • Ano 5 • REVISTA UNIMED BR

já existentes no ambiente”, explica a arqui-

teta Gabriela Matos, do escritório Gabriela

Matos Arquitetura e Interiores.

“Com exceção de questões técnicas e es-

pecíficas para esse tipo de revestimento, o

que conta mesmo é a escolha de algo que

complemente e valorize o ambiente. Eles

são considerados, muitas vezes, coringas na

decoração, pois são utilizados para revestir

alguma parte da casa ou do escritório subs-

tituindo um trabalho maior de pintura”, afir-

ma Márcia Selister, do escritório Leandro

Selister, especializado emadesivos decorati-

vos, design gráfico e fotografia. “Se falarmos

em padrões já existentes, os mais usados em

consultórios e clínicas são os abstratos e os

geométricos, que valorizam muito o local.

Existe a possibilidade da criação de padrões

personalizados e exclusivos, sempre levan-

do em conta o perfil das pessoas que traba-

lham e frequentam o ambiente, por isso po-

dem ser mais ousados”, completa.

Veja as dicas

das profissionais!

Espaços: pequenos x grandes

Para Márcia, é preciso estar atento à sensação

que o cliente deseja em cada ambiente. “Es-

paços pequenos pedemalgo discreto. Espaços

grandes podem abusar de cores e desenhos”,

ensina. “O cuidado que se deve ter é não es-

colher papéis com estampas que formam de-

senhos grandes em ambientes pequenos, do

contrário, a composição do desenho será ‘cor-

tada’. E nem estampas que formam desenhos

muito pequenos em ambientes maiores, pois

pode ficar cansativo”, recomenda Gabriela.

Cores: claras x fortes

(ambiente profissional)

O perfil do negócio, assim como o perfil das

pessoas que trabalham em um escritório, se-

rá a coordenada para o uso de cores. “O re-

vestimento precisa refletir as características

do morador ou da empresa. Se a pessoa ou o

local de trabalho é mais sóbrio, não vai ficar

confortável commuita cor, formas e texturas

no ambiente”, acredita a arquiteta. “Escritó-

rios de advocacia, que costumam ser conser-

vadores, pedem um papel de parede clássico.

crédito: gabriela matos/divulgação

crédito: gabriela matos/divulgação

crédito: Leandro Selister/divulgação