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Jun/Jul | 2015 • N
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cooperativas do Ramo Saúde tem
ampliado seu espaço no mercado
privado e a qualidade dos servi-
ços prestados. Importante desta-
car, também, as parcerias público
-privadas que essas cooperativas
têm firmado, possibilitando a ex-
pansão de sua área de atuação e
cumprimento de seus objetivos
de prestação de serviços de qua-
lidade aos seus associados, pa-
cientes e clientes.”
Desenvolvimento do Ramo Saúde
“No final do ano passado, o Siste-
ma OCB firmou com a Fundação
Unimed uma parceria para o de-
senvolvimento do projeto Qualifica,
que visa à qualificação e à acredita-
ção das operadoras e dos serviços
próprios Unimed. É uma grande
ação que capacitará colaboradores
e gestores no processo de gestão
da qualidade. Também, em 2014,
foi firmado, com a Agência Nacio-
nal de Saúde Suplementar (ANS),
um acordo de cooperação técnica
para a aproximação do setor com
o órgão regulador e de desenvolvi-
mento de ações conjuntas. O Grupo
de Trabalho (GT) que vai elaborar
as ações é composto pela Unimed,
Uniodonto e OCB. Ademais, exis-
tem ações desenvolvidas com as
Federações que representam coo-
perativas médicas e de especiali-
dades médicas. Enfim, uma gama
de atividades é desenvolvida para o
fortalecimento do Ramo Saúde e o
efetivo reconhecimento da impor-
tância do cooperativismo de saúde
pela sociedade brasileira.”
A Unimed
“Os Sistemas OCB e Unimed são
parceiros no projeto Qualifica e no
GT que trabalha no acordo de coo-
peração com a ANS. Além disso,
a área de Acompanhamento Eco-
nômico-Financeiro da Unimed do
Brasil é referência para a OCB, com
vistas ao aprimoramento das ferra-
mentas de monitoramento das coo-
perativas brasileiras. Estão em de-
senvolvimento, pelo Sistema OCB,
ações de fortalecimento da gover-
nança cooperativa, sendo o modelo
do Sistema Unimed uma das princi-
pais referências. Importante ressal-
tar que o Sistema Unimed auxilia na
divulgação nacional e internacional
dos valores, princípios e diferenciais
do cooperativismo.”
Jovens no cooperativismo
“A sucessão familiar no movimen-
to cooperativista constitui foco de
trabalho constante. A fim de asse-
gurar o envolvimento do jovem, por
exemplo, há diversos programas de-
senvolvidos nos mais variados níveis
– cooperativa, unidade estadual e
unidade nacional. Dois bons exem-
plos são os programas Cooperjovem
e o Jovem Aprendiz Cooperativo.
O Cooperjovem é uma iniciativa da
OCB, desenvolvida pelo Serviço Na-
cional de Aprendizagem do Coope-
rativismo (Sescoop) desde 2007, que
envolve quase 100 mil alunos, 411
escolas, apoio de 79 cooperativas, lo-
calizadas em 140 municípios, em 13
estados do País. Ele está vinculado a
outra ação: o Prêmio Nacional de Re-
dação Cooperjovem, cujo propósito é
fortalecer o conhecimento sobre os
princípios e valores do cooperativis-
mo e, pautado na cultura da coope-
ração, incentivar os alunos a produzi-
rem textos sobre diversas temáticas.
Em relação ao programa Aprendiz
Cooperativo, o Sistema OCB, por
acreditar na importância da contri-
buição da juventude ao longo de sua
formação profissional, tem investi-
do em mais essa frente. O objetivo
é proporcionar a formação do jovem
com conteúdo teórico de qualidade,
alinhado com a prática do trabalho e
alicerçado nos preceitos da doutri-
na cooperativista. As atividades de
implantação e acompanhamento do
programa foram intensificadas com
atendimento às demandas das uni-
dades estaduais do Sescoop, elabo-
ração de plano de ação customizado,
divulgação, esclarecimento, distri-
buição de material, sensibilização
e formação de técnicos e multipli-
cadores nas unidades estaduais. No
ano de seu lançamento, o programa
beneficiou no Sescoop 2.162 jovens.
No ano passado foram mais de 6,3
mil beneficiados.”
Novos cooperados
“O ingresso de novos membros ao
movimento cooperativista deve ser
encarado como um desafio cons-
tante, tanto quanto o melhor aten-
dimento aos que já fazem parte
dele. A participação de mais pes-
soas no modelo de negócio coo-
perativo indica que estamos con-
seguindo disseminar os benefícios
do cooperativismo pelo País, repre-
senta a força do setor na superação
de obstáculos e, acima de tudo, no
fortalecimento das relações hu-
manas da nossa sociedade. O coo-
perativismo, como já foi dito, é um
movimento de pessoas, baseado
em princípios e valores ético-mo-
rais que precisam ser respeitados e
considerados todos os dias dentro
das cooperativas. Novas ideias, no-
vos atores e novas formas de gerir
os empreendimentos cooperativos
oxigenam o movimento e nos tra-
zem boas perspectivas de cresci-
mento econômico e social.”
“O Sistema
Unimed auxilia na
divulgação nacional
e internacional dos
valores, princípios
e diferenciais do
cooperativismo.”
“O cooperativismo
tem registrado
altos índices de
desenvolvimento em
momentos de crise.”