Revista Viva - N°06 - Unimed Vitória - page 23

REVISTA VIVA
|
23
CAMPEÕES MUNDIAIS
1. Lars
:
O velejador e campeão olímpico Lars Grael sofreu um acidente durante uma competição
de vela em Vitória, em 1998, e teve uma de suas pernas amputada. Passou a se dedicar ao
fomento do desporto e à política, exercendo cargos em São Paulo e no governo federal.
Depois, voltou a competir, tornando-se Campeão Brasileiro de Vela.
2. Fernando:
Um ano após o acidente que paralisou seu corpo da cintura para baixo, o ex-
participante do Big Brother Brasil Fernando Fernandes conquistou o título mundial de
canoagem paraolímpica. Em julho de 2009, o modelo recebia a notícia da grave lesão e 12
meses mais tarde, na Polônia, estava representando o Brasil na competição que reunia os
melhores do mundo na modalidade.
3.
Ítalo:
Após uma fatalidade na infância Ítalo Romano teve as suas duas pernas amputadas,
o que não foi um obstáculo para que ele fosse campeão paranaense de skate amador,
competindo de igual para igual com os outros atletas.
4. Amy:
Amy Palmiero-Winters, de 39 anos, é uma atleta norte-americana que vem batendo
sucessivos recordes. Perdeu uma perna num acidente de carro e hoje corre utilizando uma
prótese mecânica que se adaptou perfeitamente a seu corpo. Em 2010, foi a única amputada
a correr uma prova de 24 horas, percorrendo mais de 200 quilômetros ininterruptos.
1
2
3
4
fotos
Divulgação
O fato de ter uma perna amputada, não foi obstáculo para que
Welington Cavalcanti se tornasse um campeão de Montan Bike.
a vida de outra forma e passei a dar valor a tudo
e as pessoas", comenta ele. "Conheci pessoas
importantes que me ensinaram a andar de bike
eme apresentaramo atleta paraolímpico Alarico
Moura, um exemplo de vida para mim". Daí em
diante Weligton não parou mais com o esporte.
"OMountain Bike é o que me motiva a continuar
a viver e o queme fez não acomodar comaminha
nova realidade", finaliza.
O ortopedista e especialista em medicina esportiva, co-
operado da Unimed Vitória, José Fernando Duarte, presta
serviço voluntário à Federação de Atletismo Paraolímpico do
Espírito Santo. O médico explica que a prática de esportes
inspira cuidados aos paratletas e dá algumas dicas: "Deve-se
levar emconsideração as condições de suas deficiências, além
do terreno ou quadra de treino, a modalidade esportiva e a
intensidade do treinamento exigido". Ele afirma que o maior
problema enfrentado por esses atletas são as condições de
treinamento oferecidas que, muitas vezes, não são totalmen-
te adaptadas a cada tipo de deficiência. Mas endossa que a
prática esportiva auxilia no tratamento da deficiência. "A
condição física e anatômica adversa da pessoa, não a impede
de se tornar um atleta, desde que sua mente seja mais forte
do que seu corpo", afirma o ortopedista.
Independente das conquistas olímpicas ouda performance,
os paratletas já podem ser considerados vencedores ao ultra-
passarem obstáculos, tanto físicos, como psicológicos, com
garra e amor. Para todos nós, fica o exemplo de que sempre é
possível se renovar e buscar novas alternativas.
Para José Fernando Duarte,
uma condição física adversa
não impede a prática
esportiva, desde que a mente
seja mais forte que o corpo.
foto
Ricardo Galvão
1...,13,14,15,16,17,18,19,20,21,22 24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,...52
Powered by FlippingBook