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Entrevista: Diretoria Executiva
simboliza o fim da primeira fase do projeto de verticalização, que
também conta com os Prontos Atendimentos Barra e Copacabana e
com o Espaço Para Viver Melhor, todas unidades próprias. No meio
do ano, iniciamos um segundo momento, focado em alianças. A
associação com a academia FJG, na Barra da Tijuca, deu origem ao
Centro de Excelência Física, um espaço que busca unir a prática de
atividades esportivas à busca de mais saúde e qualidade de vida. Em
seis meses, o Cefis já tem alta procura por parte de clientes e apresenta
resultados interessantes. Em dezembro, uma nova parceria, desta vez
com a Oncoclínicas CTO, permitiu a criação do Centro de Excelência
Oncológica, em uma operação que também nos permite participar,
enquanto sócios, da rentabilidade de uma fatia de mercado a qual
não tínhamos acesso. Além das unidades, tivemos a oficialização da
criação do Instituto Unimed-Rio, que terá como uma de suas frentes
de atuação o incentivo a iniciativas de ensino e pesquisa originárias no
Grupo Unimed-Rio ações de investimento social privado.
Visão de futuro
Dr. Celso Barros
- Sobreviver no mercado de saúde suplementar não é
fácil. Chegar à liderança e manter-se como referência por tanto tempo,
menos ainda. São muitos os pontos que nos desafiam diariamente e
colocam à prova nossa capacidade de análise e realização. Concorrência
acirrada, mercado basicamente de troca de clientes, regulação
intensa, consumidor com um perfil muito mais crítico e participativo,
negociações complexas com prestadores, custo médico dolarizado,
cultura do tratamento em vez de prevenção. Tudo isso exige uma
mistura de criatividade com planejamento e responsabilidade de um
grupo que trabalha não por si só, mas por milhares de outras pessoas,
médicos e pacientes. Nossas perspectivas para o futuro continuam
passando pelos mesmos critérios do passado. Trabalhamos para
chegar em ummomento em que o modelo do setor seja o da gestão
de saúde e não de doenças. Entendemos que é nosso papel, enquanto
líderes, referência, capitanear essa mudança. Há mais de dez anos,
começamos a falar que o melhor plano de saúde é viver, e esse foi
um passo inicial para fazer com que as pessoas percebessem o valor
do bem-estar, da qualidade de vida. De lá para cá, não só as demais
operadoras de saúde, mas as principais empresas do país, passaram
a vincular seus produtos e serviços a fatores relacionados à saúde e
felicidade. Agora, entramos no campo da mudança real de atitude,
da transformação. Precisamos de estratégias e ações que viabilizem
isso, sem que haja descolamento do equilíbrio necessário para manter
uma estrutura do porte que a Unimed-Rio tem hoje saudável e sólida
o suficiente para continuar exercendo o seu papel. O que chamamos
de gestão de saúde é a principal bandeira nesse sentido. Já temos
as bases criadas para ampliar programas que estimulem iniciativas
de promoção e prevenção de saúde por parte de nossos clientes e,
por que não, da sociedade como um todo, e vamos seguir trilhando
esse caminho. A gestão de saúde, no cenário atual, ainda embrionário
frente ao potencial que tem, também se faz com gestão do custo
e nesse sentido a verticalização tem se mostrado uma estratégia
bastante assertiva. Conhecer e controlar o custo, não com uma lógica
exclusivamente financeira, mas com a visão da saúde global, é vital
para a oferta de políticas e práticas de prevenção. Em paralelo a esse
cenário, temos que estar sempre atentos a oportunidades que possam
nos tornar mais fortes, seja por meio de aquisições ou de alianças.
É com estss reflexões que pretendemos construir a Unimed-Rio do
futuro, uma empresa ainda mais competitiva e admirada pela forma
com que valoriza as pessoas, em especial, nossos colaboradores,
cooperados e clientes.
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Trabalhamos
para chegar em um
momento em que
o modelo do setor
seja o da gestão
de saúde, e não de
doenças. Entendemos
que é nosso papel,
enquanto líderes,
capitanear esta
mudança.
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Dr. Celso Barros,
presidente da unimed-rio
