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Relatório de
Sustentabilidade
2013
. Unimed-Rio
A Unimed-Rio registrou cerca de R$ 243 milhões referentes a
investimentos em infraestrutura e serviços para benefício público em
2013. Nesse montante, estão considerados os custos de manutenção
das unidades assistenciais próprias (R$ 238 milhões), o investimento
em ações de saúde (R$ 88 mil), o investimento no desenvolvimento da
sociedade por recursos incentivados ou sociais privados (R$ 5 milhões)
e o investimento em obras de infraestrutura no PA Barra (R$ 355 mil),
em parceria com a Cedae para a construção de um tronco coletor de
esgoto que beneficiou não somente o PA, mas também a comunidade
do entorno ao permitir o envio dos efluentes para a rede de esgoto.
GRI: EC8 e EN25
A cooperativa não tem mecanismos formais para monitorar os
impactos econômicos indiretos que suas atividades exercem na
sociedade. No entanto, mesmo que não contabilizada, existe uma
contribuição em diversos aspectos, como a geração indireta de
empregos por conta da expansão das operações e das unidades
próprias e seu consequente aumento de renda para a população
atingida. O desenvolvimento do Grupo também promove um
incremento na indústria fornecedora de insumos e de serviços
terceirizados. Em relação a impactos relacionados à saúde, à medida
que a cooperativa estimula práticas e hábitos de qualidade de vida,
favorece a redução de ocorrências de patologias e de custos públicos
destinados ao tratamento das mesmas.
GRI: EC9
Na análise dos custos assistenciais, o panorama dos últimos anos
se repetiu em 2013, com crescimento dos números. A cooperativa
registrou um total de R$ 2,9 bilhões, um aumento de 20% em relação
ao valor agregado de 2012.
A divisão dos custos permanece semelhante ao padrão dos últimos anos,
com a maior parcela sendo direcionada para o pagamento de hospitais e
clínicas (36%). Entre o segundo, terceiro e quarto maiores consumidores
do custo, houve uma pequena inversão em relação a 2012. A parcela
direcionada aos cooperados aparece com 20%, refletindo a valorização
do trabalho dos sócios. A seguir, vêm os custos relacionados a exames
de imagem e laboratoriais (18%) e os atendimentos de intercâmbio (17%)
- clientes da Unimed-Rio utilizando redes de outras Unimeds.
O custo comÓrteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) teve uma
leve redução percentual, passando de 8% em 2012 para 7% em 2013,
mas registrou aumento no gasto total, saindo de R$ 186 milhões para
R$ 207 milhões de um ano para outro.
O crescimento da base de clientes, o alto índice de utilização dos
serviços e a dolarização dos insumos médicos são as principais razões
para o avanço constante do custo assistencial. No entanto, em 2013, o
mesmo crescimento da carteira influenciou positivamente a apuração
do índice de sinistralidade, consolidado em 72,1%. Vale lembrar que,
em 2012, a ANS mudou o registro contábil desse indicador por meio
da RN 290, passando a excluir da relação entre faturamento e custo
assistencial a parcela da receita, e, por consequência, do resultado
econômico, referente aos clientes em intercâmbio, ou seja, de outras
Unimeds. Ao longo do ano, 44,6% dos clientes utilizaram os serviços da
operadora por mês. No modelo antigo, que considera a participação do
intercâmbio, a sinistralidade seria de 75,2%.
O controle da sinistralidade é muito importante e rigoroso, pois é
justamente dos 27,9% restantes que são realizados os investimentos
e custeadas as despesas administrativas da operação. Ou seja, quanto
menor for a sinistralidade, maior a capacidade de desenvolvimento
da organização.
Saúde e PIB
O setor da saúde encerrou 2013 com
uma participação de 10,2% do Produto
Interno Bruto (PIB) brasileiro, ante 9,5%
em 2012. O cálculo é da Confederação
Nacional de Saúde (CNS). A entidade
projeta mais crescimento para 2014 e
estima que este ano o setor alcançará
a marca de 10,7% do PIB nacional. De
acordo com a CNS, o setor público
contribuiu com 43% do crescimento
apurado no ano passado e o setor privado
com a fatia restante, de 57%.
