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REVISTA UNIMED BR • N

o

25 • Ano 6 • Out/Nov | 2016

estratégia

redução das despesas assisten-

ciais, com ganhos não só para a

organização de saúde e a opera-

dora de saúde, mas também para

o próprio beneficiário”, observa

Carolina Araújo Novais, coorde-

nadora da área de Gestão da Qua-

lidade da Confederação.

Focadas em maximizar os cui-

dados e os benefícios, além de

minimizar os riscos, as Unimeds

vêm se aperfeiçoando há algum

tempo com o auxílio das acredi-

tações. A Unimed Belo Horizonte,

por exemplo, diante da realidade

pontuada no estudo, encontrou

ummétodo de estimular a profis-

sionalização da sua rede creden-

ciada, atrelando o incremento na

remuneração dos prestadores à

obtenção de certificações.

Com incentivo à aplicação da

qualidade, a cooperativa alme-

jou implementar protocolos, in-

dicadores e análises em sua rede

credenciada e, assim, aperfeiçoar

o serviço prestado e reduzir er-

ros e eventos assistenciais ad-

versos. “A segurança assistencial

é um dos fatores críticos para

a satisfação dos clientes e para

obtermos melhores resultados

na atenção à saúde. Por isso, em

2005, a Unimed BH desenvolveu

o programa de estímulo à acredi-

tação hospitalar dos prestadores,

considerado pioneiro no setor”,

explica Sérgio Adriano Loureiro

Bersan, superintendente de Pro-

vimento de Saúde da Singular.

Segundo ele, desde o início, o pro-

grama obteve elevada adesão e

incrementou em R$ 158 milhões

a remuneração dos participantes.

Atualmente, são 26 hospitais e

63 clínicas e laboratórios acredi-

tados ou certificados. Destes, 49

possuem certificação ISO e 6 têm

acreditação internacional.

Objetivando a transparência em

seus processos, a Unimed do Bra-

sil também conquistou a certi-

ficação ISO em 2016. “Muitos só

notam as vantagens obtidas no

momento em que voltam a tra-

balhar numa instituição que não

é certificada. Isso porque a ges-

tão da qualidade acontece aos

poucos. Seus resultados são mais

perceptíveis em longo prazo”, ob-

serva Carolina.

A Unimed do Brasil estruturou

todo seu sistema, conforme pre-

visto na norma ISO 9001:2015, e,

após a auditoria externa em abril

de 2016, a acreditadora DNV GL

reconheceu e recomendou a cer-

tificação para o Sistema de Gestão

da Qualidade da Confederação.

“Além de tornarmos a nossa em-

presa mais transparente, inclusive

para os próprios colaboradores,

diminuímos o retrabalho, elimi-

namos os fluxos repetidos entre

as áreas e padronizamos os pro-

cessos. Tudo isso otimiza o tem-

po dos nossos colaboradores e

possibilita a excelência em nos-

sos serviços”, pontua João Saad,

diretor Administrativo da Uni-

med do Brasil.

A versão 2015 da ISO é recente e

possui particularidades que eno-

brecem ainda mais o reconheci-

mento. A nova versão tem uma

estrutura unificada e termino-

logias comuns. Agora, os siste-

mas são mais compatíveis, com a

mesma “cara”.

O certificado, recebido pela Uni-

med do Brasil em junho, é mais

um comprovante da eficiência

do programa. “Os benefícios já

são perceptíveis para a Diretoria.

Racionalizamos os fluxos e con-

seguimos medir a efetividade das

nossas ações, sendo mais proati-

vos e nos prevenindo dos possí-

veis erros que viessem a ocorrer.

Nossas equipes estão trabalhando

baseadas em soluções. O principal

favorecido com isso é o benefi-

ciário Unimed, que está na ponta

aguardando um serviço eficaz e

de qualidade”, ressaltou Orestes

Barrozo Medeiros Pullin, vice

-presidente da Confederação.