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Out/Nov | 2016 • N

o

25 • Ano 6 • REVISTA UNIMED BR

Confederação se

mobiliza pela

criação da Frente

Parlamentar da Medicina

Em reunião na Câmara dos Deputados, em agosto, foi de-

batida a importância de se criar uma Frente Parlamentar

da Medicina (FPMed), bem como o alcance de seu traba-

lho. A Unimed do Brasil foi representada pelo superinten-

dente Político-Institucional, José Abel Ximenes.

O evento foi considerado, pelos parlamentares presentes,

uma das maiores mobilizações, nesse sentido, na Câma-

ra, tendo em vista a expressiva participação de médicos

dirigentes de diversas entidades de representação da

categoria. O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o de-

putado federal Mandetta (DEM-MS), articulador e futuro

presidente da FPMed, abriram o encontro apresentando

um panorama dos entraves políticos que a medicina vem

enfrentando nos últimos anos e a necessidade de a cate-

goria se organizar de forma objetiva e consistente.

Em nome do Sistema Unimed, Eudes de Freitas Aquino

parabenizou os parlamentares pela iniciativa, colocando

a Confederação à disposição.

Para Ximenes, “será mais uma organização de luta pelos

interesses da saúde, da medicina e dos médicos brasileiros.

Um órgão suprapartidário, como foi apresentado aos pre-

sentes pelo deputado Mandetta e o senador Ronaldo Caia-

do. Precisamos nos envolver e apoiar a sua estruturação.” O

lançamento oficial da Frente Parlamentar da Medicina está

marcado para o dia 18 de outubro, durante as atividades da

Semana de Comemoração do Médico na Câmara.

CPI das Próteses no Senado é encerrada

sem votação de relatório final

Projeto que altera

Lei do Ato Médico é

suspenso

Tramitou no Senado Federal o projeto de autoria da se-

nadora Lúcia Vânia (GO) que propunha alterações na Lei

do Ato Médico, por meio do resgate dos dispositivos ve-

tados pela Presidência da República quando da sanção

da Lei nº 12.842/2013.

A senadora, também relatora da proposta que deu origem

à Lei do Ato Médico, ao apresentar o PLS nº 350/2014,

ressaltou que grande parte do esforço despendido na

construção da lei foi perdida quando da sanção do pro-

jeto, em decorrência da aposição de vetos a dispositivos

que haviam sido cuidadosamente articulados entre as

profissões de saúde.

Porém, após expressiva votação negativa por parte

das demais profissões de saúde ao PLS nº 350/14, em

consulta pública aberta no portal do Senado Federal, o

projeto teve sua tramitação suspensa. Tal decisão foi

tomada em comum acordo com as entidades médicas

nacionais. Em nota pública, o Conselho Federal de Me-

dicina (CFM) alertou para o fato de que o momento não

seria oportuno para colocar em pauta legislativa qual-

quer revisão ou mudança na Lei do Ato Médico.

A Unimed do Brasil – que atuou intensamente em prol

da aprovação do Ato Médico durante toda sua trami-

tação no Senado e na Câmara dos Deputados – refor-

ça que a Lei nº 12.842/13, ao mesmo tempo em que

possibilita transparência e segurança ao exercício da

medicina, garante os devidos campos de atuação das

demais profissões.

Instalada em março de 2015, a CPI das Próteses do Se-

nado Federal encerrou suas atividades sem a votação do

relatório final. Presidida por Magno Malta (PR-ES) e re-

latada por Humberto Costa (PT-PE), a Comissão já estava

em sua segunda prorrogação, mas o prazo expirou no dia

15 de agosto.

O relatório final apresentava recomendações ao Mi-

nistério Público, ao Ministério da Saúde, à Agência Na-

cional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e aos Conselhos

Federais de Medicina e de Odontologia, reforçando a

necessidade de fiscalização do setor de OPME por par-

te desses órgãos.

Também propõe projeto de lei que “estabelece normas

de regulação a dispositivos médicos implantáveis”. No

entanto, como o documento – entregue no último dia

de funcionamento da CPI – não chegou a ser delibera-

do, deve ser apresentado formalmente por algum sena-

dor que o apoie, em especial, o próprio relator Humberto

Costa, para que o projeto tenha andamento na Casa.